As atividades científicas são distintas e não podem ser comparadas ao JORNALISMO. Antropólogos são estudiosos de comportamento e jornalistas são comunicadores. Contudo, a cooperação entre as partes fazem com que assuntos/pauta sejam frutíferos para os editores de redação, do mesmo modo útil para os estudiosos científicos. O Senhor ALLAN CORDS (postado no blog do Thapy, sobre Noivas do Cordeiro) não deveria desmerecer as atividades científicas, especialmente no Brasil, um país infeliz nas suas políticas públicas de ensino e pesquisa. Concorda-se que o jornalismo tem suas várias vertentes, mas a grade curricular dos cientistas sociais é complexa e bastante rica. Em Noiva do Cordeiro durante o período de 2006-2008 havia uma equipe científica na Mobilização Social e Pesquisa etnográfica e muitos dados descobertos ocorreram por orientação desses profissionais fundamentados nos princípios da antropologia. Personagens da história local, tais como - José Augusto Fernandes de Araújo, Francisco Augusto Fernandes, Marinha Senhorinha de Lima e sua mãe Marinha Senhorinha de Lima, dentre outros, foram resgatados de um passado há muito esquecido e não comtemplado pela população no seu cotidiano. Fazer com que a maioria compreendesse a necessidade de tais pesquisas foi algo penoso, mas apaixonante, o que contribuiu para enriquecer a história e costumes dessa subcultura belovalense. Considere-se que foi o que resultou, após a investigação “EX POST FACTO” (historiografia), em inúmeros argumentos e o despertar de uma nova mentalidade para os assuntos pertinentes a eles que desejavam muito "esquecer" os tempos antigos de grande sofrimento.
A primeira reportagem sobre o conflito entre Noiva do Cordeiro e vizinhos, em referência ao termo discriminatório de “prostitutas”, deve-se a orientação neste sentido, inclusive com sugestão de pauta enviada, pelos profissionais do projeto, à redação do Estado de Minas ao Repórter Gustavo Werneck. Todas são contribuições igualmente importantes.
A primeira reportagem sobre o conflito entre Noiva do Cordeiro e vizinhos, em referência ao termo discriminatório de “prostitutas”, deve-se a orientação neste sentido, inclusive com sugestão de pauta enviada, pelos profissionais do projeto, à redação do Estado de Minas ao Repórter Gustavo Werneck. Todas são contribuições igualmente importantes.
Evidentemente só se pode especular sobre os acontecimentos comentados do passado em Noiva do Cordeiro, mesmo quando nos deparamos com farta documentação forense de muitos processos do passado. É o passado histórico e o suposto desse passado, com extremos de um lado ao outro, que nos permitiu compreender muitos dos acontecimentos conflituosos. Parece razoável que os comportamentos tenham sido sintomáticos, com revelações e implicâncias. Levar-nos-ia muito longe entrar no conjunto de detalhes a respeito. O que emerge e é excitante com relevâncias e considerações, pelo significado da condição anterior desses moradores para a condição atual de - superação (o termo superação deve ser motivo de muitas outras considerações, nos diferentes aspectos e razões semânticas). O fato inegável é que antes de 2006 não havia qualquer postura publicamente tomada por qualquer membro dessa comunidade, ainda que houvesse fatos graves que os tornavam vítimas de uma constrangedora marginalização social. O processo de Mobilização Social envolveu inclusive a discussão sobre o comportamento em relação a uma situação grave, com a perversão de suas imagens públicas. Algumas das oficinas de Filosofia Aplicada foram exatamente para isso elaboradas, com intuitos claros de conscientiza-los para as questões envolvidas.
Claro que as pessoas normalmente fazem muitos comentários maliciosos e piadas sobre atividades sexuais. Olhando sem as lentes róseas do romance cinematográfico e teatral, com certeza o acontecimento é trágico e traumatizante, tanto quanto grotesco. As descrições minuciosas que os profissionais chegaram ouvir são de arrepiar os cabelos e provocar um elevado nível de tensão e suspeita sobre as pessoas do local comentado (muitas vezes, ainda no início foram feitas reuniões entre os ativistas e profissionais do projeto, para qe fossem substituídos aqueles que estavam na comunidade, temerososm, que foi modificado com o tempo). Que seja explícito o quão surpreendente é descobrir que os pensamentos eróticos ou pornográficos sobre essas pessoas continuam um alto nível de imaginação violenta e perversa. Inclusive as postagens em diferentes blogs confirmam isso.
Deve tecer considerações sobre os sentimentos e idéias perversas que muitos nutriam e ainda nutrem sobre a "revoltante" atitude comunitária de romper os grilhões do aprisionamento religiosa para eles. Uma atitude demonizada pela vizinhança religiosa. Nisto ficou realçado a idéia de "prostituição" por toda e qualquer atitude no local, até mesmo o gosto musical. Precisamos saber que o termo pornografia deriva do grego e literalmente significaria “escrever sobre prostitutas”, pois em grego “”porne” é prostituta e “graphos” é escrever. Ele é usado de modo mais genérico como “escritos ou gravuras obscenas”. Trata-se de uma expressão que não tem qualquer história semântica reconhecida , mas compreende-se que é referente a um coisa que ofende a modéstia ou decência. As circunstâncias amadoras com que foram realizados os desfiles certamente reforçaram as idéias indecentes que as pessoas nutriam sobre as moças e todos os moradores locais. Não é possível ignorar o poder que emana do sexo feminino sobre as imaginações especialmente masculinas. Seus corpos e peças íntimas mostrados pública ou intimamente, são ícones de sexualidade. Temos de reforçar que o conceito de decência por outro lado é definido por “adequado respeito ao pudor”, ou ainda “em conformidade com o padrão de bom gosto”. Um tanto cruel se for entendido ao pé da letra, pois poderia significar que as pessoas feias tem aparências pornográficas. Existem muitos véus na linguagem que influenciam sobre os comportamentos e costumes. Neste contexto de compreensão social, nenhuma “mentira social” poderia romper as barreiras desse entendimento de que a população, em geral, viu o comportamento dessas pessoas como algo obsceno e ofensivo ao pudor, portanto, não era ou é recomendável para os padrões regionais, uma vez que estavam/estam os moradores de Noiva do Cordeiro provocando pensamentos luxuriosos.
Alguns atos são considerados normais e simples enquanto para outros grupos de pessoas podem conter muito de pornográfico. Uma pesquisa científica pode realizar medição em conformidade com diferentes costumes sexuais e fazê-lo com razoável precisão e objetividade sobre a quantidade de pornografia considerada por um grupo de pessoas de uma região e de outro. O que foi exaustivamente analisado e comparado durante o período de investigação etnológica. Destarte, o que é sensual numa região pode ser totalmente pornográfico noutra.
Claro que as pessoas normalmente fazem muitos comentários maliciosos e piadas sobre atividades sexuais. Olhando sem as lentes róseas do romance cinematográfico e teatral, com certeza o acontecimento é trágico e traumatizante, tanto quanto grotesco. As descrições minuciosas que os profissionais chegaram ouvir são de arrepiar os cabelos e provocar um elevado nível de tensão e suspeita sobre as pessoas do local comentado (muitas vezes, ainda no início foram feitas reuniões entre os ativistas e profissionais do projeto, para qe fossem substituídos aqueles que estavam na comunidade, temerososm, que foi modificado com o tempo). Que seja explícito o quão surpreendente é descobrir que os pensamentos eróticos ou pornográficos sobre essas pessoas continuam um alto nível de imaginação violenta e perversa. Inclusive as postagens em diferentes blogs confirmam isso.
Deve tecer considerações sobre os sentimentos e idéias perversas que muitos nutriam e ainda nutrem sobre a "revoltante" atitude comunitária de romper os grilhões do aprisionamento religiosa para eles. Uma atitude demonizada pela vizinhança religiosa. Nisto ficou realçado a idéia de "prostituição" por toda e qualquer atitude no local, até mesmo o gosto musical. Precisamos saber que o termo pornografia deriva do grego e literalmente significaria “escrever sobre prostitutas”, pois em grego “”porne” é prostituta e “graphos” é escrever. Ele é usado de modo mais genérico como “escritos ou gravuras obscenas”. Trata-se de uma expressão que não tem qualquer história semântica reconhecida , mas compreende-se que é referente a um coisa que ofende a modéstia ou decência. As circunstâncias amadoras com que foram realizados os desfiles certamente reforçaram as idéias indecentes que as pessoas nutriam sobre as moças e todos os moradores locais. Não é possível ignorar o poder que emana do sexo feminino sobre as imaginações especialmente masculinas. Seus corpos e peças íntimas mostrados pública ou intimamente, são ícones de sexualidade. Temos de reforçar que o conceito de decência por outro lado é definido por “adequado respeito ao pudor”, ou ainda “em conformidade com o padrão de bom gosto”. Um tanto cruel se for entendido ao pé da letra, pois poderia significar que as pessoas feias tem aparências pornográficas. Existem muitos véus na linguagem que influenciam sobre os comportamentos e costumes. Neste contexto de compreensão social, nenhuma “mentira social” poderia romper as barreiras desse entendimento de que a população, em geral, viu o comportamento dessas pessoas como algo obsceno e ofensivo ao pudor, portanto, não era ou é recomendável para os padrões regionais, uma vez que estavam/estam os moradores de Noiva do Cordeiro provocando pensamentos luxuriosos.
Alguns atos são considerados normais e simples enquanto para outros grupos de pessoas podem conter muito de pornográfico. Uma pesquisa científica pode realizar medição em conformidade com diferentes costumes sexuais e fazê-lo com razoável precisão e objetividade sobre a quantidade de pornografia considerada por um grupo de pessoas de uma região e de outro. O que foi exaustivamente analisado e comparado durante o período de investigação etnológica. Destarte, o que é sensual numa região pode ser totalmente pornográfico noutra.
Todas as pessoas deveriam compreender que existe um sentido comum e universal para alguns termos que têm conotação específica e clara, tais como – pudicícia, censura, disciplina, elegância, repressão, moderação, provocação, respeito, promiscuidade, imoralidade, desonra, liberalismo, orgia, e muitos outros termos que não estão imediatamente associado a religiosidade. É claro, que existem diferentes concepções e valores que distinguem um grupo de pessoas do outro. Entretanto, certamente alguns costumes adotados recentemente por comunidades e grupos de pessoas "modernas" provocam espanto em outros considerados conservadores, ou melhor dizendo – educados e civilizados. O comportamento de muitas pessoas foi profundamente alterado com os "modelos artísticos".
As mudanças de comportamento avançam em algumas direções, mas não significa que as leis e cultura geral têm acompanhada pacificamente muitas delas. Exemplos típicos são as perversões sexuais, o uso de drogas psicofarmacas, etc. Lembre-se a expressa acima entre aspas e não levem o assunto para o caminho dos porcos, pois não se trata de generalização, simplesmente de uma consideração sobre várias modas lançadas que se tornam problemas sociais.
Isso levanta claramente um problema social. Pensando nesses termos temos de admitir que existem permissões para um grupo de pessoas que proibido a uma outra pessoa de outro grupo, e muitas vezes proibido para todas as outras. A legislação deveria, mas não é, ser mantida ao mínimo absoluto, protegendo os direitos dos bebês, menores e incapazes, mas não interferindo na conduta de "adultos conscientemente concordantes" (consenting adults). Grupos de pessoas demasiadamente unidas têm problemas para respeitar a individualidade de muitos de seus membros, que sofrem diferentes pressões e mesmo violências quando não estão de acordo com todas as normas que violam sua privacidade. Evidentemente, que os costumes que ferem os direitos inalienáveis do homem não podem ser defendidos e ignorados.
Grupos e associações de pessoas têm de regulamentos por escrito quando são civilizados e realmente sabem exercer suas cidadanias. Todos nós sabemos que o Brasil é um país infelizmente defasado na área de educação e cultura. Entretanto, tem sido muito difundido, por grupos de defensores dos direitos humanos, em palestras, cursos, cartilhas, etc., tudo sobre os direitos dos cidadãos. Logo, espera-se que comunidades inteiras estejam se adequando aos novos conceitos de associação, cidadania e direito.
Com toda propriedade pode-se afirmar que é muito importante que seja mencionado as mudanças que ocorrem quando as atitudes reprováveis socialmente se transformam em sérias dificuldades para esses grupos às margens da norma ou legalidade. Ninguém, naturalmente hoje puniriam um homem ou mulher por manterem relações sexuais antes do casamento ou mesmo de conviverem maritalmente sem a celebração de um casamento oficial. Contudo, e é certo, as pessoas correm riscos sérios de prisão se desrespeitarem as regras vigentes contra a pederastia, pedofilia, prostituição, tráfego de drogas e diferentes criminalidades. Existem forças psicológicas advindas de excessivo estímulo de ambiental que alteram as pessoas menos preparadas, entretanto, ainda assim podem ser punidas se se permitirem levar pelos seus impulsos e perversões. O mesmo acontece com pessoas que não se adaptaram às costumes de uma região e insistem em manter hábitos que para seus vizinhos são absolutamente repugnantes. Dificilmente um evangélico, ou um católico tradicional, ou judeus ortodoxo, mulçumano e outros, conviveriam tranqüilamente diante de costumes para eles abomináveis do que eles consideram "prostituição religiosa", ou atos depravados demoníacos. Ainda não é tradição geral, nas regiões tradicionais do interior e outros setores dos grandes centros que as pessoas possam aplaudir o homossexualismo. Evidentemente que a opção sexual é uma decisão íntima. À parte os pontos de vista científico a respeito, ou mesmo constitucionais, e sim o que a cultura ainda mantém como correto.
As mudanças de comportamento avançam em algumas direções, mas não significa que as leis e cultura geral têm acompanhada pacificamente muitas delas. Exemplos típicos são as perversões sexuais, o uso de drogas psicofarmacas, etc. Lembre-se a expressa acima entre aspas e não levem o assunto para o caminho dos porcos, pois não se trata de generalização, simplesmente de uma consideração sobre várias modas lançadas que se tornam problemas sociais.
Isso levanta claramente um problema social. Pensando nesses termos temos de admitir que existem permissões para um grupo de pessoas que proibido a uma outra pessoa de outro grupo, e muitas vezes proibido para todas as outras. A legislação deveria, mas não é, ser mantida ao mínimo absoluto, protegendo os direitos dos bebês, menores e incapazes, mas não interferindo na conduta de "adultos conscientemente concordantes" (consenting adults). Grupos de pessoas demasiadamente unidas têm problemas para respeitar a individualidade de muitos de seus membros, que sofrem diferentes pressões e mesmo violências quando não estão de acordo com todas as normas que violam sua privacidade. Evidentemente, que os costumes que ferem os direitos inalienáveis do homem não podem ser defendidos e ignorados.
Grupos e associações de pessoas têm de regulamentos por escrito quando são civilizados e realmente sabem exercer suas cidadanias. Todos nós sabemos que o Brasil é um país infelizmente defasado na área de educação e cultura. Entretanto, tem sido muito difundido, por grupos de defensores dos direitos humanos, em palestras, cursos, cartilhas, etc., tudo sobre os direitos dos cidadãos. Logo, espera-se que comunidades inteiras estejam se adequando aos novos conceitos de associação, cidadania e direito.
Com toda propriedade pode-se afirmar que é muito importante que seja mencionado as mudanças que ocorrem quando as atitudes reprováveis socialmente se transformam em sérias dificuldades para esses grupos às margens da norma ou legalidade. Ninguém, naturalmente hoje puniriam um homem ou mulher por manterem relações sexuais antes do casamento ou mesmo de conviverem maritalmente sem a celebração de um casamento oficial. Contudo, e é certo, as pessoas correm riscos sérios de prisão se desrespeitarem as regras vigentes contra a pederastia, pedofilia, prostituição, tráfego de drogas e diferentes criminalidades. Existem forças psicológicas advindas de excessivo estímulo de ambiental que alteram as pessoas menos preparadas, entretanto, ainda assim podem ser punidas se se permitirem levar pelos seus impulsos e perversões. O mesmo acontece com pessoas que não se adaptaram às costumes de uma região e insistem em manter hábitos que para seus vizinhos são absolutamente repugnantes. Dificilmente um evangélico, ou um católico tradicional, ou judeus ortodoxo, mulçumano e outros, conviveriam tranqüilamente diante de costumes para eles abomináveis do que eles consideram "prostituição religiosa", ou atos depravados demoníacos. Ainda não é tradição geral, nas regiões tradicionais do interior e outros setores dos grandes centros que as pessoas possam aplaudir o homossexualismo. Evidentemente que a opção sexual é uma decisão íntima. À parte os pontos de vista científico a respeito, ou mesmo constitucionais, e sim o que a cultura ainda mantém como correto.